1. INTRODUÇÃO
A prevenção de acidente de trabalho no Brasil registra décadas de iniciativas sem sucesso.
Em 1944 foi criada a primeira legislação estabelecendo a obrigatoriedade de formação das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes CIPAs.
A partir de 1970 o avanço da industrialização resultou no aumento do número de acidentes, que já era alto. Criou se uma série de normas para enfrentar essa situação, dentre elas a obrigatoriedade das empresas maiores de terem profissionais especializados (engenheiros, médicos e técnicos) na área de segurança e medicina do trabalho. Mas a quantidade de acidentes continuou a crescer, mesmo quando o ritmo da atividade econômica se reduziu. Em 1975 e 1976 o Brasil chegou a ter quase 10% dos seus trabalhadores acidentados.
Há quase meio século o quadro se mantém e, se nesse período não se conseguiu reduzir os acidentes de trabalho no Brasil, é porque o modelo de prevenção, paternalista, está errado.
Problemas crônicos exigem soluções inovadoras. É nessa situação de persistência de elevados índices de acidentes de trabalho, com grandes perdas humanas e econômicas, que surge o Mapa de Riscos.
Esse instrumento representa uma tentativa inédita no Brasil, de comprometer e envolver os trabalhadores e também os empresários com a solução de um problema que interessa a todos superar.
2. Quanto a Implantação do Mapa de Riscos
Implantado pela Portaria nº5 de 17 de agosto de 1992 do Ministério do Trabalho e da Administração, ele é obrigatório nas empresas com grau de risco e número de empregados que exijam a constituição de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
O mapa de riscos é a representação gráfica dos riscos de acidentes nos diversos locais de trabalho, inerentes ou não ao processo produtivo, de fácil visualização e afixado em locais acessíveis no ambiente de trabalho, para informação e orientação de todos os que ali atuam e de outros que eventualmente transitem pelo local, quanto as principais, áreas de risco.
No mapa de riscos, círculos de cores e tamanhos diferentes mostram os locais e os fatores que podem gerar situações de perigo pela presença de agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.
O Mapa de riscos é elaborado segundo a Portaria nº 25, pela CIPA, ouvidos os trabalhadores envolvidos no processo produtivo e com a orientação do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho SESMT da empresa, quando houver.
É considerada indispensável, portanto, a participação das pessoas expostas ao risco no dia-a-dia.
O Mapeamento ajuda a criar uma atitude mais cautelosa por parte dos trabalhadores diante dos perigos identificados e graficamente sinalizados.
Desse modo, contribui para a eliminação ou controle dos riscos detectados.
Para o empresário, as informações mapeadas são de grande interesse com vista à manutenção e ao aumento da competitividade, prejudicada pela descontinuidade da produção interrompida por acidentes, Também permite a identificação de pontos vulneráveis na sua planta.
Primeira medida não paternalista na área, o mapa de risco é um modelo participativo e pode ser um aliado de empresários e empregados para evitar acidentes, encontrar soluções práticas para eliminar ou controlar riscos e melhorar o ambiente e as condições de trabalho e a produtividade, com isso ganham os trabalhadores, com a proteção da vida, da saúde e da capacidade profissional. Ganham as empresas, com a redução de perdas por horas paradas, danos em equipamentos e desperdícios de matérias primas. Ganha o País, com a redução dos vultosos gastos do sistema previdenciário no pagamento de pensões e com o aumento da produtividade geral da economia.
O mapeamento deve ser feito anualmente, toda a vez que se renova a CIPA. Com essa reciclagem cada vez mais trabalhadores aprendem a identificar e a registrar graficamente os focos de acidentes nas empresas, contribuindo para eliminá-los ou controlá-los.
3.A Legislação Brasileira
Com redação dada pela Portaria nº 25 de 2911211994, incluiu se na NR 5-(CIPA), item 5.16, alínea o, "elaborar, ouvidos os trabalhadores de todos os setores do estabelecimento e com a colaboração do SESMT, quando houver, o MAPA DE RISCOS, com base nas orientações constantes do anexo IV devendo o mesmo ser refeito a cada gestão da CIPA
ANEXO I V MAPA DE RISCOS
1. O Mapa de Riscos tem como objetivos:
a) reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa,
b) possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.
2. Etapas de elaboração:
a) conhecer o processo de trabalho no local analisado:
- Os trabalhadores:
Número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada;
- os instrumentos e materiais de trabalho;
- as atividades exercidas;
- O ambiente.
b) identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação da tabela 1.
c) identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia: medidas de proteção coletiva.
Medidas de organização do trabalho
Medidas de proteção individual;
Medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer.
d) identificar os indicadores de saúde:
Queixas mais freqüentes e comuns entre os trabalhadores.
Expostos aos mesmos riscos.
Acidentes de trabalho ocorridos,
Doenças profissionais diagnosticadas,
A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos.
3.Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores
4.No caso das empresas da indústria da construção, o Mapa de Riscos do estabelecimento deverá ser realizado por etapa de execução dos serviços, devendo ser revisto sempre que um fato novo e surpreendente, modificar a situação de riscos estabelecidas.
A realização do mapa é informada formalmente ao empregador por meio da cópia da ata da respectiva reunião da CIPA. Após 30 dias ele deverá dizer se cabe a adoção das medidas sugeridas pela CIPA para eliminar os focos de risco.
Os prazos para adoção das medidas são negociados entre as Cipas e as empresas.
A falta de elaboração e de afixação, nos locais de trabalho, do mapa de riscos ambientais pode implicar em multas de valor elevado.
A maior multa, no campo da Segurança do Trabalho, é aplicada em casos extremos, quando fica evidenciada a posição do empregador em fraudar a lei ou resistir à fiscalização.
Além das situações extremas existem outras previstas na NR 28 – (fiscalização e penalidades) da Portaria 3.214178 (com a redação dada pelas Portarias nº 3, de 10 de julho de 1992, e 7, de 5 de outubro de 1992), que também implicam multas vultosas.
Existem três incisos de intensidade máxima na escala de infrações (14, sendo “V de infração)” quando o Mapa de riscos não for refeito em cada gestão da CIPA, quando o empregador deixar de se manifestar no prazo de 30 dias após o recebimento do relatório da CIPA, e quando a direção do estabelecimento deixar de fazer as alterações nos locais de trabalho, dentro do prazo combinado com a CIPA.
É interessante notar que, neste último caso, a Cipa passa a ser investida de uma competência de fiscalizar a própria empresa, cabendo lhe não só negociar o prazo com o empregador como, principalmente, encaminhar à DRT uma cópia do mapa de riscos e do relatório, para análise e inspeção.
Só é obrigada a fazer o mapa de riscos a empresa que deve ter CIPA. Mesmo quando esse órgão for inoperante ou não tiver condições de realizar o mapa de riscos, no entanto, a empresa é quem estará exposta à punição em função disso.
A fiscalização e as penalidades a que estão sujeitas as empresas que deixarem de elaborar o mapa de riscos ou o fizerem incorretamente encontram se previstas na Norma Regulamentadora NR 28- (fiscalização e penalidades) ( da mesma Portaria 3.214178, com a redação dada pela Portaria nº 7, expedida pelo mesmo órgão em 5 de Outubro de 1992.
Cabe ao empregador dar condições para a realização do mapeamento de riscos ambientais afixando o, em local visível. 0 mapa de riscos será executado (pela CIPA, depois de consultados os trabalhadores de todos os setores produtivos da empresa)
4. Classificação dos Riscos Ambientais
Os riscos estão presentes nos locais de trabalho e em todas as demais atividades humanas, comprometendo a segurança e a saúde das pessoas e a produtividade da empresa.
Esses riscos podem afetar o trabalhador a curto, médio e longos prazos, provocando acidentes com lesões imediatas e ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam a acidentes do trabalho.
Os agentes que causam riscos à saúde dos trabalhadores e que costumam estar presentes nos locais de trabalho são agrupados em cinco tipos:
Agentes químicos;
Agentes físicos;
Agentes biológicos;
Agentes ergonômicos;
Agentes de acidentes (mecânicos).
Cada um desses tipos de agentes é responsável por diferentes riscos ambientais que podem provocar danos à saúde ocupacional dos funcionários da empresa.
Para fazer o mapa de riscos, consideram se os riscos ambientais provenientes de:
GRUPO I
1. Agentes químicos:
São considerados agentes químicos, aqueles capazes de provocar riscos à saúde:
Poeira, fumos, névoas, vapores, gases, produtos químicos em geral, neblina, etc.
Os principais tipos de agentes químicos que atuam sobre o organismo humano, causando problemas de saúde, são:
Gases, vapores e névoas; aerodispersóides (poeiras e fumos metálicos).
Riscos à saúde
Os gases, vapores e névoas podem provocar efeitos irritantes, asfixiantes ou anestésicos:
Efeitos irritantes: são causados, por exemplo, por ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, cloro, que provocam irritação das vias aéreas superiores.
Efeitos asfixiantes: gases como hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono e outros causam dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e até morte.
Efeitos anestésicos: a maioria dos solventes orgânicos assim como o butano, propano, aldeídos, acetona, cloreto de carbono, benzeno, xileno, álcoois, tolueno, tem ação depressiva sobre o sistema nervoso central, provocando danos aos diversos órgãos. 0 benzeno especialmente é responsável por danos ao sistema formador do sangue.
. Os aerodispersóides: que ficam em suspensão no ar em ambientes de trabalho, podem ser poeiras: minerais, vegetais, alcalinas, incômodas ou fumos metálicos:
. Poeiras minerais: provêm de diversos minerais, como sílica, asbesto, carvão mineral, (e provocam silicose quartzo), asbestose (asbesto), pneurnoconioses (ex. carvão minerais, minerais em geral).
Poeiras vegetais: são produzidas pelo tratamento industrial, por exemplo, de bagaço de cana de açúcar e de algodão, que causam bagaçose e bissinose, respectivamente.
Poeiras alcalinas: provêm em especial do calcário, causando doenças pulmonares obstrutivas crônicas, como enfisema pulmonar.
Poeiras incômodas: podem interagir com outros agentes agressivos presentes no ambiente de trabalho, tornando os mais nocivos à saúde,
Fumos metálicos: provenientes do uso industrial de metais, como chumbo, manganês, ferro etc., causa doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos, intoxicações específicas, de acordo com o metal.
GRUPO II
2. Agentes físicos
São considerados agentes físicos, aqueles capazes de provocar riscos à saúde:
Ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes, pressões anormais, temperaturas extremas, iluminação deficiente, umidade, etc.
Riscos à saúde
Ruídos provocam cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição (surdez temporária, surdez definitiva e trauma acústico), aumento da pressão arterial, problemas no aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto,
Vibrações provocam cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias.
Calor ou frio extremos provocam taquicardia aumento da pulsação, cansaço, irritação, fadiga térmica, prostração térmica, choque térmico, perturbação das funções digestivas, hipertensão.
Radiações ionizantes provocam alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes do trabalho.
Radiações não íonizantes provocam queimaduras, lesões na pele, nos olhos e em outros órgãos. É muito importante saber que a presença de produtos ou agentes no local de trabalho como, por exemplo, radiações infravermelho, presentes em operações de fornos, de solda oxiacetilênica; ultravioleta, produzida pela solda elétrica; de raios laser podem causar ou agravar problemas visuais ( ex. catarata, queimaduras, lesões na pele, etc.), mas isto não quer dizer que, obrigatoriamente, existe perigo para a saúde, isso depende da combinação de muitas condições como a natureza do produto, a sua concentração, o tempo e a intensidade que a pessoa fica exposta a eles, por exemplo.
.Umidades provocam doenças do aparelho respiratórias, da pele e circulatórias.
GRUPO III
3. Agentes biológicos
Microrganismos e animais são os agentes biológicos que podem afetar a saúde do trabalhador. São considerados agentes biológicos os bacilos, bactérias, fungos, protozoários, parasitas, vírus. Entram nesta classificação também os escorpiões, bem como as aranhas, insetos e ofídios peçonhentos.
Riscos à saúde
Pode causar as seguintes doenças: Tuberculose, intoxicação alimentar, fungos (microrganismos causadores infecções), brucelose, malária, febre amarela.
As formas de prevenção para esses grupos de agentes biológicos são: vacinação, esterilização, higiene pessoal, uso de EPI; ventilação, controle médico e controle de pragas.
GRUPO IV
4. Agentes ergonômicos
São os agentes caracterizados pela falta de adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador.
Entre os agentes ergonômicos mais comuns estão:
Trabalho físico pesado;
Posturas incorretas;
Posições incômodas,
Repetitividade;
Monotonia,
Ritmo excessivo;
Trabalho em turnos e trabalho noturno,
Jornada prolongada;
Riscos à saúde
Trabalho físico pesado, posturas incorretas e posições incômodas provocam cansaço, dores musculares e fraqueza, além de doenças como hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono, acidentes, problemas de coluna, etc.
.Ritmo excessivo, monotonia, trabalho em turnos, jornada prolongada, conflitos, excesso de responsabilidade provocam desconforto, cansaço, ansiedade, doenças no aparelho digestivo (gastrite, úlcera), dores musculares, fraqueza, alterações no sono e na vida social (com reflexos na saúde e no comportamento), hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatias (angina, infarto), diabetes, asmas, doenças nervosas, tensão, medo, ansiedade.
GRUPO V
Agentes de acidentes (mecânicos):
São arranjos físicos inadequados ou deficientes, máquinas e equipamentos, ferramentas defeituosas, inadequadas ou inexistentes, eletricidade, sinalização, perigo de incêndio ou explosão, transporte de materiais, edificações, armazenamento inadequado, etc.
Essas deficiências podem abranger um ou mais dos seguintes aspectos:
Arranjo físico;
Edificações;
Sinalizações;
Ligações elétricas;
Máquinas e equipamentos sem proteção,
Equipamento de proteção contra incêndio;
Ferramentas defeituosas ou inadequadas,
EPI inadequado,
Armazenamento e transporte de materiais.
Iluminação deficiente - fadiga, problemas visuais, acidentes do trabalho.
Riscos à saúde
Arranjo físico: quando inadequado ou deficiente, pode causar acidentes e provoca desgaste físico excessivo nos trabalhadores.
Máquinas sem proteção: podem provocar acidentes graves.
Instalações elétricas deficientes: trazem riscos de Curto circuito, choque elétrico, incêndio, queimaduras, acidentes fatais.
Matéria prima sem especificação e inadequada: acidentes, doenças profissionais, queda da qualidade de produção.
Ferramentas defeituosas ou inadequadas: acidentes, com repercussão principalmente nos membros superiores.
Falta de EPI ou EPI inadequados ao risco: acidentes, doenças profissionais.
Transporte de materiais, peças, equipamentos sem as devidas precauções: acidentes.
Edificações com defeitos de construção: a exemplo de piso com desníveis, escadas fora de ausência de saídas de emergência, mezaninos sem proteção, passagens sem a atura necessária : quedas, acidentes.
Falta de sinalização das saídas de emergência, da localização de escadas e caminhos de fuga, alarmes, de incêndios: ações desorganizadas nas emergências, acidentes.
Armazenamento e manipulação inadequados de inflamáveis e gases, curto circuito, sobrecargas de redes elétricas: incêndios, explosões.
Armazenamento e transporte de materiais: a obstrução de áreas traz fiscos de acidentes, de quedas, de incêndio, de explosão etc.
Equipamento de proteção contra incêndios: quando deficiente ou insuficiente, traz efetivos riscos de incêndios.
Sinalização deficiente: falta de uma política de prevenção de acidentes, não identificação de equipamentos que oferecem fisco, não delimitação de áreas, informações de segurança insuficientes etc. comprometem a saúde ocupacional dos funcionários.
5. Riscos Químicos, Físicos, Biológicos, Ergonômicos, Acidentes
5.1. Agentes Químicos
Os agentes químicos mais comuns apresentam se sob as seguintes formas:
5.1.1 Contaminantes ambientais
No ambiente de trabalho, podemos encontrar seis tipos mais comuns de agentes químicos ou substâncias contaminantes:
Poeiras
São produzidas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. Exemplo: fibras de amianto e poeiras de sílica.
Fumos
Os chamados fumos são partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos.
Exemplos: fumos de óxido de zinco nas operações de soldagem com ferro, de chumbo em trabalhos a temperaturas acima de 500'C e de outros metais em operações de fusão.
Fumaças
Fumaças produzidas pela combustão incompleta como a liberada pelos escapamentos dos automóveis, que contém monóxido de carbono, são contaminantes ambientais e representam riscos de acidentes e à saúde.
Neblinas
As neblinas são partículas líquidas produzidas por condensação de vapores. Exemplos: anidrido sulfúrico, gás clorídrico, etc.
Gases
Os gases são dispersões de moléculas que se misturam com o ar. Exemplo: GLP Gás Liquefeito de Petróleo, monóxido de carbono, gás sulfídrico, gás cianídrico, etc.
Vapores
São dispersões de moléculas no ar que podem se condensar para formar líquidos ou sólidos em condições normais de temperatura e pressão. Exemplos: vapores de benzol, dissulfito de carbono, etc.
5.1.2 Fatores que influenciam a toxicidade dos contaminantes ambientais
Deve se lembrar que a presença de produtos ou agentes no local de trabalho não quer dizer que, obrigatoriamente, existe perigo para a saúde.
O risco representado pelas substâncias químicas depende dos seguintes fatores:
a) Concentração: Quanto maior for a concentração do produto, mais rapidamente os seus efeitos nocivos se manifestarão no organismo.
b) índice respiratório: Representa a quantidade de ar inalado pelo trabalhador durante a jornada.
c) Sensibilidade individual: É o nível de resistência de cada um varia de pessoa para pessoa.
d) Toxicidade: É o potencial tóxico da substância no organismo.
e) Tempo de exposição: É o tempo que o organismo fica exposto ao contaminante.
5.1.3 Vias de penetração dos agentes químicos
O agente químico pode penetrar no trabalhador pela pele (via cutânea), pela boca e estômago (via digestiva) e pelo nariz e pulmões (via respiratória).
Via Cutânea
Os ácidos, álcalis e solventes, ao atingirem a pele, podem ser absorvidos ou provocar lesões como caroços ou chagas (acne química), podendo também comprometer as mucosas dos olhos, boca e nariz. A soda em escamas e os pós também podem penetrar na pele e contaminar.
Esses problemas podem acontecer quando os trabalhadores manipulam produtos químicos sem equipamentos de proteção individual EPI como luvas, aventais, botas, máscaras e óculos de segurança.
Via Digestiva
A contaminação do organismo ocorre pela ingestão acidental ou não de substâncias nocivas, presentes em alimentos contaminados, deteriorados ou na saliva. Hábitos inadequados como alimentar se ou ingerir líquidos no local de trabalho, umedecer os lábios com a língua, usar as mãos para beber água e a falta de higiene contribuem para a ingestão de substâncias nocivas.Há casos de ingestão acidental ou proposital de ácidos, álcalis, solventes. Conforme o tipo de produto ingerido, podem ocorrer lesões (queimaduras na boca, esôfago e estômago).
Via Respiratória
As substâncias penetram pelo nariz e boca, afetando a garganta e chegando aos pulmões. Através da circulação sangüínea, podem seguir para outros órgãos, onde manifestarão seus efeitos tóxicos. Substâncias químicas na forma de pó em suspensão no ar podem facilmente penetrar no organismo pela respiração. Partículas muito pequenas podem vencer as barreiras naturais das vias respiratórias, chegando a atingir partes mais profundas do pulmão. Em todos esses casos pode existir risco de contaminação se os funcionários não usarem os equipamentos de proteção individual ou se não houver sistemas de ventilação ou exaustão adequados.
5.1.4 Riscos possíveis dos produtos químicos para a saúde
O quadro a seguir mostra a utilização, os riscos e as conseqüências para a saúde de alguns dos principais produtos químicos utilizados pelas indústrias, a depender da toxicidade de cada um no ambiente de trabalho.
5.1.5 Limites de Tolerância
0 fato dos trabalhadores estarem expostos a agentes físico Químicos ou biológicos não implica necessariamente que venham a contrair uma doença do trabalho. Para tanto, é necessário que estejam expostos a uma determinada concentração ou intensidade e que o tempo de exposição seja suficiente para atuação nociva destes agentes sobre o ser humano. "Limites de Tolerância" são concentrações dos agentes químicos ou intensidades dos agentes físicos presentes no ambiente de trabalho sob as quais os trabalhadores podem ficar expostos durante toda a sua vida laboral sem sofrer efeitos adversos à sua saúde.
5.2. Riscos Físicos
Pressões extremas
As atividades exercidas em locais de pressões extremas (altas ou baixas) requerem equipamentos especiais e rigoroso treinamento. Um exemplo é o dos mergulhadores que trabalham em obras submarinas.
RuídosAs máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem atingir níveis excessivos, provocando a curto, médio e longos prazos sérios prejuízos à saúde. Dependendo do tempo da exposição, do nível sonoro e da sensibilidade individual, as alterações auditivas poderão manifestar se imediatamente ou se começará a perder a audição gradualmente. Quanto maior o nível de ruído, menor deverá ser o tempo de exposição ocupacional (Ver Tabela Abaixo).
Níveis de Ruídos Aceitáveis
PRINCIPAIS EFEITOS PREJUDICIAIS DO RUÍDO EXCESSIVO SOBRE A PESSOA
EFEITOS NOCIVOS DO RUIDO
Para a confecção do mapa de riscos não será necessária a medição do nível de ruído. à avaliação é sensitiva: "aquele ruído que incomoda um pouco ou mais ou menos?" Não interessa se é da ordem de 85 ou 70 db, o que importa é que incomoda e tornar-se- ão medidas para minimizá -lo.
Radiações
Radiações ionizantes.
Os operadores de aparelhos de Raios X e Radioterapia frequentemente estão expostos a esse tipo de radiação. Seus efeitos podem afetar o organismo (crônicos, agudos, genéticos ou somáticos "físicos"), podendo se manifestar nos descendentes. Deve se tomar cuidado especiais quanto às operações e ao ambiente.
Radiciações não ionizastes
As radiações infravermelho, presentes em operações de fornos de solda oxiacetilênica; ultravioleta, produzida pela solda elétrica; de raios laser podem causar ou agravar problemas visuais a exemplo da catarata provocar queimaduras, lesões na pele, etc.
Temperaturas extremas
Calor
Altas temperaturas são nocivas à saúde do trabalhador, podendo provocar catarata, câimbras, insolação, desidratação, distúrbios psiconeuróticos, erupção da pele, problemas circulatórios. Obs. O uso de lentes de contato por operadores de fornos, soldadores (arco voltaico) e demais trabalhadores que enfrentam calor externo é contra indicado, podendo provocar até perda da visão.
Frio
Baixas temperaturas também são nocivas à saúde podendo provocar feridas, rachaduras e necrose da pele, enregelamento, gangrena e amputação do membro lesado.Outras conseqüências possíveis de temperaturas muito baixas são o agravamento de doenças musculares periféricas preexistentes e de doenças reumáticas, predisposição para acidentes e doenças das vias respiratórias.
Vibrações
Na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem vibrações, as quais podem ser prejudiciais para o trabalhador. As vibrações, podem ser localizadas ou generalizadas.Vibrações localizadas são causadas por ferramentas manuais, elétricas pneumáticas. Com o tempo poderão provocar alterações neurovasculares nas mãos, problemas nas mãos e braços e osteoporose (perda da substancia óssea). As vibrações generalizadas ou do corpo inteiro podem afeitar os operadores de grandes máquinas, como os motoristas de caminhões, ônibus e trotares, provocando dores lombares e lesões na coluna vertebral.
Umidade
As atividades ou operações executadas em locais alagados; ou encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a atenção dos prevencionistas através de inspeções realizadas nos locais de trabalho para se estudar a implementação de medidas de controle.
5.3 Riscos Biológicos
Agentes Biológicos são microrganismos que, em contato com o homem podem provocar inúmeras doenças. São considerados como agentes biológicos os bacilos, bactérias, fungos, protozoários, parasitas, vírus. Entram nesta classificação também os escorpiões, bem como as aranhas, insetos e ofídios peçonhentos.Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais agentes. É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios etc.
Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por microorganismos incluem se: TUBERCULOSE, BRUCELOSE, MALÁRIA, FEBRE AMARELA etc.
Para que estas doenças possam ser consideradas DOENÇA PROFISSIONAL é necessária que haja exposição do funcionário a estes microorganismos.
É necessário que sejam tomadas medidas preventivas cara que as condições de higiene e segurança nos diversos setores de trabalho sejam adequadas.
As medidas preventivas mais comuns são:
o Controle médico permanente;
o Uso do E. P. I. (Equipamento de Proteção Individual);
o Higiene rigorosa nos locais de trabalho;
o Hábitos de higiene pessoal; uso de roupas adequadas;
o Vacinação;
o Treinamento.
Para que uma substância seja nociva ao homem é necessário que ela entre em contato com seu corpo. Existem diferentes vias de penetração no organismo humano com relação à ação dos agentes biológicos: cutânea (através da pele), digestiva (ingestão de alimentos) e respiratória (aspiração de ar contaminado).
5.4 Riscos Ergonômicos
São os riscos ligados à execução e à organização de todos os tipos de tarefas. Por exemplo, a altura inadequada do assento da cadeira, a distância insuficiente entre as pessoas numa seção, a monotonia do trabalho, o isolamento do trabalhador, o treinamento inadequado ou inexistente, etc. A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda as relações entre homem e seu ambiente de trabalho.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define a ergonomia como a "aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos e técnicas da engenharia para alcançar os ajustamentos mútuos, ideais entre o homem e seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de eficiência humana e bem estar no trabalho".
Os agentes ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde do trabalhador porque produzem alterações no organismo e nos estados emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança.
Para evitar que esses agentes comprometam a atividade é necessário adequar o homem às condições de trabalho do ponto de vista da praticidade, do conforto físico e psíquico e do visual agradável. Isso reduz a possibilidade da ocorrência de acidentes.
Essa adequação pode ser obtida por meio de melhores condições de higiene no local de trabalho, melhoria do relacionamento entre as pessoas, modernização de máquinas e equipamentos, uso de ferramentas adequadas, alterações no ritmo de tarefas, postura adequada, racionalização, simplificação e diversificação do trabalho.
5.5 Riscos de Acidentes (Mecânicos)
Os riscos de acidentes (mecânicos) são muitos diversificados e podem estar presentes em ferramentas defeituosas, máquinas, equipamentos ou partes destes.
Os agentes de acidentes (mecânicos) mais comuns dizem respeito a:
Construção e instalação da empresa:
Prédio cair, área insuficiente;
Arranjo físico deficiente
Pisos pouco resistentes e irregulares;
Matéria prima fora de especificações
Falta de equipamento de proteção individual ou EPI inadequado ao risco.
Instalações elétricas impróprias ou com defeitos.
Iluminação: é necessário que as condições de iluminação natural ou artificial dos locais de trabalho sejam apropriadas para o tipo de atividade a ser desenvolvida. Iluminação insuficiente ou excessiva pode dificultar as tarefas, provocar perturbações visuais e causar acidentes.
Máquinas, equipamentos e ferramentas:
Localização imprópria das máquinas.
Falta de proteção em partes móveis e pontos de operação;
Máquinas com defeitos;
Ferramentas defeituosas ou usadas de forma incorreta.
É importante, por exemplo, reconhecer a ferramenta adequada para cada finalidade e as conseqüências de seu uso incorreto, conforme mostra o quadro a seguir:
RISCOS DO MAU USO DAS FERRAMENTAS
FERRAMENTA USOINCORRETO USO CORRETO
Faca Uso da faca como chave de fenda ou alavanca. Uso da faca para cortar.
Chaves de Como alavanca ou talhadeira. Para apertar ou soltar parafusos.
fenda
Martelos Uso de martelo de unha em aço alta têmpera, Uso de martelo de unha em carpintaria,
de martelo de mecânica em carpintaria, de de martelo mecânico para trabalho em
martelo de unha como talhadeira. máquinas, de martelo de unha para
extrair pregos.
Limas Como maneio ou alavanca. Para limar materiais.
Talhadeiras Como chave de fenda ou alavancas. Para cortar madeira ou metal.
Serras de mão Uso em material impróprio. Uso em material indicado.
Uso de serra para corte perpendicular ás fibras. Uso do trançador para corte no sentido das fibras. Uso do trançador para cortar perpendicularmente as fibras e da serra para cortar no sentido das fibras.
6.0 O que é Mapa de Risco?
Mapa é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais de trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos; e cores. O seu objetivo é informar e conscientizar os trabalhadores pela fácil visualização desse riscos. É um instrumento que pode ajudar a diminuir a ocorrência de a acidentes do trabalho objetivo que interessa aos empresários a aos trabalhadores.
7.0 Quem faz?
O mapa de riscos é feito pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA, após ouvir os trabalhadores de todos os setores produtivos e com a orientação do Serviço Especializado em Engenharia e Segurança e Medicina do Trabalho SESIVIT da empresa, quando houver.
8.0 Planta ou croqui!
É importante ter uma planta do local, mas se não houver condições de conseguir, isto não deverá ser um obstáculo: faz se um desenho simplificado, um esquema ou croqui do local.
9.0 Estudo dos tipos de riscos
A CIPA deve se familiarizar com a tabela abaixo, que classifica os riscos de acidentes de trabalho. Nessa tabela que faz parte dos anexos da Portaria Ministerial há cinco tipos de riscos que corresponderão a cinco cores diferentes no mapa.
TABELA DOS RISCOS AMBIENTAIS
6.0 O que é Mapa de Risco?
Mapa é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais de trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos; e cores. O seu objetivo é informar e conscientizar os trabalhadores pela fácil visualização desse riscos. É um instrumento que pode ajudar a diminuir a ocorrência de a acidentes do trabalho objetivo que interessa aos empresários a aos trabalhadores.
7.0 Quem faz?
O mapa de riscos é feito pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA, após ouvir os trabalhadores de todos os setores produtivos e com a orientação do Serviço Especializado em Engenharia e Segurança e Medicina do Trabalho SESIVIT da empresa, quando houver.
8.0 Planta ou croqui!
É importante ter uma planta do local, mas se não houver condições de conseguir, isto não deverá ser um obstáculo: faz se um desenho simplificado, um esquema ou croqui do local.
9.0 Estudo dos tipos de riscos
A CIPA deve se familiarizar com a tabela abaixo, que classifica os riscos de acidentes de trabalho. Nessa tabela que faz parte dos anexos da Portaria Ministerial há cinco tipos de riscos que corresponderão a cinco cores diferentes no mapa.
TABELA DOS RISCOS AMBIENTAIS
10.0 Exemplos de riscos em algumas atividades e seções
A obrigatoriedade de elaboração do mapa de riscos abrange, no país, 750 mil empresas em 973 atividades econômicas. Por essa razão, é praticamente impossível apresentar aqui uma lista completa dos riscos ambientais. Para facilitar a elaboração dos mapas, seguem alguns exemplos de riscos:
RISCOS EM SEÇÕES OU ATIVIDADES
10.1 Como levantar e identificar os riscos durante a visita à fábrica
Após o estudo dos tipos de risco, deve se dividir a fábrica em áreas conforme as diferentes fases da produção. Geralmente isso corresponde às diferentes seções da empresa. Essa divisão facilitará a identificação dos riscos de acidentes de trabalho.Em seguida o grupo deverá percorrer as áreas a serem mapeadas com lápis e papel na mão, ouvindo as pessoas acerca de situações de riscos de acidentes de trabalho.
Sobre esse assunto, é importante perguntar aos demais trabalhadores o que incomoda e quanto incomoda, pois isso será importante para se fazer o mapa, Também é preciso marcar os locais dos riscos informados em cada área.
Nesse momento, não se deve ter a preocupação de classificar os riscos. 0 importante é anotar o que existe e marcar o lugar certo. 0 grau e o tipo de risco serão identificados depois.
10.2 A avaliação dos riscos para a elaboração do mapa
Com as informações anotadas, a CIPA deve fazer uma reunião para examinar cada risco identificado na visita à seção ou fábrica. Nesta fase, faz se a classificação dos perigos existentes conforme o tipo de agente, conforme a Tabela de Riscos Ambientais. Também se determina o grau ("tamanho"): pequeno, médio ou grande.
10.3 A colocação dos círculos na planta ou croqui
Depois disso é que se começa a colocar os círculos na planta ou croqui para representar os riscos. Os riscos são caracterizados graficamente por cores e círculos.
O tamanho do círculo representa o grau do risco. (Segundo a portaria ministerial, o risco pequeno é representado menor, o médio por um círculo médio e o grande, por um círculo maior.) E a cor do círculo representa o tipo de risco, conforme a Tabela mostrada.
Os círculos podem ser desenhados ou colados.
O importante é que os tamanhos e as cores correspondam aos graus e tipos. Cada círculo deve ser colocado naquela parte do mapa que corresponde ao lugar onde existe o problema.
Caso existam, num mesmo ponto de uma seção, diversos riscos de um só tipo por exemplo, riscos físicos: ruído, vibração e calor não é preciso colocar um círculo para cada um desses agentes.
Basta um círculo apenas neste exemplo, com a cor verde, dos riscos físicos, desde que os riscos tenham o mesmo grau de nocividade.
Uma outra situação é a existência de riscos de tipos diferentes num mesmo ponto. Neste caso, divide se o círculo conforme a quantidade de riscos em 2, 3, 4 e até 5 partes iguais, cada parte com a sua respectiva cor, conforme a figura abaixo (este procedimento é chamado de critério de incidência):
Diversos tipos de risco num mesmo ponto
Quando um risco afeta a seção inteira exemplo: ruído , uma forma de representar isso no mapa é colocá lo no meio do setor e acrescentar setas nas bordas, indicando que aquele problema se espalha pela área toda. veja como fica:
11.0 Relatório para a direção da empresa
Concluída a elaboração do mapa, a CIPA deve preencher os quadros abaixo do Anexo 1 com os riscos encontrados e encaminhá los para a diretoria da empresa, que deverá se manifestar dentro de 30 dias a partir da data do recebimento desses documentos.
A fonte geradora é o que causa o problema. Para se preencher a coluna intitulada nº no mapa é preciso colocar um número diferente em cada círculo do mapa de riscos. Caso o círculo tenha mais de uma cor, coloca se um número em cada uma delas. Desse modo os círculos do mapa poderão ser representados por números nessa coluna.
Na coluna: Proteção individual/ coletiva, deve se anotar os equipamentos existentes e o seu uso.
A planilha de Recomendações deve ser preenchida com as medidas sugeridas para eliminar ou controlar as situações de risco de acidentes de trabalho.
Departamento / setor: ..................................................................................................
Nº de funcionários: Masc.:............ Fem.:................. Total: ...........................
Departamento / setor:..................................................................................................
Nº de funcionários: Masc.:............ Fem.:................. Total: ...........................
Departamento / setor: ..................................................................................................
Nº de funcionários: Masc.:............ Fem.:................. Total: ...........................
Departamento / setor: ..................................................................................................
Nº de funcionários: Masc.:............ Fem.:................. Total: ...........................
Departamento / setor: ..................................................................................................
Nº de funcionários: Masc.:............ Fem.:................. Total: ...........................
Departamento /setor: ..................................................................................................
Nº de funcionários: Masc.:............ Fem.:................. Total: ......................................
11.1. Resultados localização do mapa e o que acontece com os círculos
Caso se constate a necessidade de medidas corretivas nos locais de trabalho, a direção do estabelecimento definirá a data e o prazo para providenciar as alterações propostas, através de negociação com os membros da CIPA e do SESMT. Tais datas deverão ficar registradas no livro de atas da CIPA.
O Mapa de riscos deve ficar em local visível para alertar as pessoas que ali trabalham sobre os riscos de acidentes em cada ponto marcado com os círculos.
O objetivo final do mapa é conscientizar sobre os riscos e contribuir para eliminá-los, reduzi-los ou controlá-los.
Graficamente, isso significa a eliminação ou diminuição do tamanho/quantidade dos círculos. Também podem ser acrescentados novos círculos, por exemplo quando se começa um novo processo, se constrói uma nova seção na empresa ou se descobre perigos que não foram encontrados quando se fez o primeiro mapa.
O mapa, portanto, é dinâmico. Os círculos mudam de tamanho, desaparecem ou surgem. Ele deve ser revisado quando houver modificações importantes que alterem a representação gráfica (círculos) ou no mínimo de ano em ano, a cada nova gestão da CIPA.
Exemplos de mapas de riscos.
1. Mapa de Riscos
2. Cores Usadas no Mapa de Riscos
3. Tabela Descritiva dos Riscos
TUDO O QUE EU PRECISAVA.. meu relátorio vai ficar o maximo !!!!!
ResponderExcluirTudo o que eu precisava 2. Me ajudou muito com meu trabalho escolar!!
ResponderExcluireste assunto esta otimo valeu
ResponderExcluirme ajudou muito
Parabéns. Ótima publicação.
ResponderExcluirTudo que eu precisava 3. Me ajudou muito com meu TCC.
ResponderExcluirTexto completo e excelente. Agradeço sua disposição em compartilhar seu conhecimento e competência.Obrigada
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