b) Indução;
c) Descarga atmosférica;
d) Estática;
e) Campo elétrico e magnético;
f) Comunicação, identificação e sinalização,
g) Trabalho em altura; maquina e equipamentos especiais.
Proximidade e contato com partes energizadas
Proteção Contra o Risco de Contato:
Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.
As partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou examinadas, devem ser dispostas de modo a permitir um espaço suficiente para trabalho seguro.
As partes das instalações elétricas, não cobertas por material isolante, na impossibilidade de se conservarem distâncias que evitem contatos causais, devem ser isoladas por obstáculos que ofereçam, de forma segura, resistência a esforços mecânicos usuais.
Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que, eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos.
O aterramento das instalações elétricas deve ser executado adequadamente de acordo com o item 10.2.8.3.
As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que tecnicamente possível, devem ser providas de proteção complementar através de controle à distância, manual e/ou automático.
As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e que possam permitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em especial quanto à blindagem, isolamento e aterramento.
Respeitar as distâncias de segurança entre as tensões (Fase-fase e fase-terra), utilização correta dos EPI’s e EPC’s (Ao contato, ao potencial e a distância).
As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar acondutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas.
É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.
As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, com materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para operação, podem ser realizadas por qualquer pessoa não advertida.
Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem ser realizados mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias previstas abaixo.
Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho.
Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados.
Figura 1 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, Controlada e livre.Figura 2 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre, com interposição de superfície de separação física adequada.
ZL = Zona livre
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas,
instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos
dispositivos de segurança.
Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo.
Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações de novas instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente elaboradas análises de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho.
O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.
Trabalho em Proximidade:
Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que manipule.
Indução (magnética, eletrostática e eletromagnética)
Um corpo carregado com certa carga elétrica, próximo a outro corpo, induz (provoca) aparecimento, nesse outro corpo, de uma carga igual e de sinal contrário (positivo x negativo).
Os trabalhos com linha transversais e/ou paralelas, utilizar o sistema de aterramento tantos quantos necessários.
Descargas Atmosféricas
Ao longo dos anos, várias teorias foram desenvolvidas para explicar o fenômeno dos raios. Atualmente tem-se que a fricção entre as partículas de água e gelo que formam as nuvens, provocada pelos ventos ascendentes, de forte intensidade, dão origem a uma grande quantidade de cargas elétricas.
Verifica-se experimentalmente que as cargas elétricas positivas ocupam a parte superior da nuvem, enquanto que as cargas negativas se encontram na parte inferior, acarretando, conseqüentemente, uma intensa migração de cargas positivas na superfície da terra para a área correspondente à localização da nuvem.
Desta forma, a concentração de cargas elétricas positivas e negativas numa
determinada região faz surgir uma diferença de potencial que se denomina gradiente de tensão entre a nuvem e a terra. No entanto, o ar apresenta uma determinada rigidez dielétrica,normalmente elevada, comparada com outros agentes ambientais.
O aumento desta diferença de potencial, que se denomina gradiente de tensão, poderá atingir um valor que supere a rigidez dielétrica do ar, interposto entre a nuvem e a terra, fazendo com que as cargas elétricas negativas migrem na direção da terra, um trajeto tortuoso e normalmente cheio de ramificações, cujo fenômeno é conhecido como descarga piloto.
É de, aproximadamente, 1kV/mm o gradiente de tensão para o qual a rigidez dielétrica do ar é rompida. A ionização do caminho seguido pela descarga piloto propicia condições favoráveis de condutibilidade do ar ambiente. Mantendo-se elevado o gradiente de tensão na região entre a nuvem e a terra, surge de uma das ramificações da descarga piloto, em função da aproximação com o solo, uma descarga ascendente, constituída de cargas elétricas positivas, denominadas de
retorno principal, de grande intensidade, responsável pelo fenômeno conhecido como trovão, que é o deslocamento da massa de ar circundante ao caminhamento do raio, em função da elevação da temperatura e, conseqüentemente, do aumento do volume.
Não se tem como precisar a altura do encontro entre estes dois fluxos de cargas que caminham em sentidos opostos, mas acredita-se que seja a poucas dezenas de metros da superfície da terra. A descarga de retorno atingindo a nuvem provoca, numa determinada região da mesma, uma neutralização eletrostática temporária. Na tentativa de manter o equilíbrio dos ponteciais elétricos no interior da nuvem, surgem nestas, intensas descargas que resultam na formação de novas cargas negativas na sua parte inferior, dando início às chamadas descargas reflexas ou secundárias, no sentido da nuvem para a terra, tendo como canal condutor aquele seguido pela descarga de retorno que em sua trajetória ascendente deixa o ar ionizado.
As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas elétricos causando prejuízos tanto materiais quanto para a segurança pessoal.
Com o crescente aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco de exposição a que estão submetidos os edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a necessidade de instalação de pára-raios.
Os sistemas de aterramento tem como primeiro objetivo, a segurança pessoal.
Devem ser projetados para atender os critérios de segurança tanto em alta freqüência, descargas atmosféricas e telefonia, quanto em baixas freqüências, como por exemplo, curtos circuitos em motores trifásicos. Para que o aterramento seja eficaz é necessário que seja um sistema estável, ou seja, que apresente uma invariabilidade nos valores da resistência de terra. Deve-se levar em consideração também a viabilização do projeto, objetivando o ponto ótimo no que se diz respeito a configuração do sistema e o resultado desejado.
Costuma-se adotar o valor da resistência de terra em torno de 10Ω, mas na prática, este valor pode ser bem variável. Adotando-se o aterramento com equipotencialização, por exemplo, o objetivo final é manter todo o sistema a um mesmo potencial. Deste trabalho conclui-se a importância do conhecimento de projetos para os sistemas de aterramento e pára-raios, de maneira minuciosa ressaltando suas características peculiares.
Como sendo um fenômeno da natureza, podemos apenas amenizar os efeitos utilizando métodos seguros de para-raio e aterramento evitando trabalho com o tempo carregado (chuvoso) Descarga atmosférica – Raio, com alta tensão e amperagem, ocorrida por diferença de potencial entre duas cargas elétricas opostas, buscando reequilibrá-las.
Descarga atmosférica transversal – Ocorre quando a tensão, rica em corrente, caminha pelo condutor sem diferença de potencial entre as fases, ou fase e neutro, formando um único campo elétrico. Tal caso é pouco freqüente na rede elétrica, pois se o equipamento eletro-eletrônico alimentado nesta rede não estiver aterrado, não será atrativo para a descarga atmosférica.
O próprio transformador e o quadro de distribuição são mais atrativos para esse tipo dedescarga, por estarem aterrados. Caso o equipamento eletro-eletrônico esteja aterrado, a descarga passará pelo equipamento, danificando-o.
Na rede telefônica e nas antenas, 90% das descargas atmosféricas ocorrem de formatransversal, pois não há diferença de potencial entre os seus pólos, mas há o atrativo no equipamento eletro-eletrônico acoplado à rede elétrica, servindo como elemento condutor e conseqüentemente danificado.
Descarga atmosférica longitudinal
Representa 98% dos casos em que a rede elétrica é atingida e consiste em a descarga se propagar apenas por uma das fases (ou neutro). Seu atrativo é a outra fase (ou neutro), pois haverá entre elas uma grande diferença de potencial, sendo a interligação feita através do equipamento eletro-eletrônico conectado à rede elétrica.
Estática
È um fenômeno de produção de energia que consiste no acumulo de energia podendo seguir corretamente os métodos de aterramento.
Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade
estática devem dispor de proteção específica e dispositivos de descarga elétrica. A Eletrostática estuda os fenômenos elétricos resultantes das cargas elétricas em repouso.
A Eletrostática já era conhecida na Grécia Antiga. No entanto, os primeiros estudos experimentais que levaram à compreensão dos fenômenos elétricos só se iniciaram nos finais do século XVI pelas mãos do médico inglês William Gilbert e foram continuados no século XVII por outros cientistas curiosos de compreender os fenômenos de atração de uns corpos por outros previamente fricionados.
De fato, uma das formas de "produzir" eletricidade é fricionar certos corpos (eletrização por frição).
Já no século XVIII, em 1733, o francês Du Fay descobriu a existência de duas formas de eletricidade diferentes. Chamou a uma vítrea ( a originada em certas substâncias, como o vidro) e a outra resinosa (a originada em certas substâncias, como a resina). Em 1753, o inglês John Canton descobriu que o vidro pode produzir as duas formas de eletricidade, dependendo do material usado para o fricionar. Por isso, as designações vítrea e resinosa foram substituídas por positiva e negativa, respectivamente.
O vidro fricionado com lã fica eletrizado positivamente e com flanela, negativamente. A resina fricionada com lã fica negativa e com uma folha de metal fica positiva.
A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso. Ela é gerada principalmente por um desbalanceamento de elétrons localizado sob uma superfície ou no ar do ambiente.
O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou excesso de elétrons) gera assim um campo elétrico que é capaz de influenciar outros objetos que se encontram a uma determinada distância. O nível de carga é afetado pelo tipo de material, velocidade de contato e separação dos corpos, umidade e diversos outros fatores.
Campos Elétrico e Magnético
Campo magnético
Os equipamentos têm um certo grau de sensibilidade à perturbação de origem eletromagnética. Um simples raio que caia perto de uma instalação que tenha muitos sensores, transdutores associados a sinal, comandos, pode causar um mal funcionamento.
De uma forma mais simples, não é danificar esse equipamento, é levar a ele uma informação que será codificada, não como um raio que caiu, mas uma informação de uma atitude que ele deve tomar e que vai ser errada.
Isso é uma perturbação de origem eletromagnética, porque o raio cria um campo magnético, que vai provocar o mau funcionamento dos comandos, controle de operação.
Tudo o que envolve segurança muito grande no campo de controle deve estar protegido contra esse fenômeno classificado como compatibilidade magnética e os equipamentos devem estar imunes o máximo possível a esse tipo de interferência.
Deve haver uma preocupação em imunizar o equipamento para evitar o mau funcionamento contra o fenômeno de perturbação e, ao mesmo tempo, evitar que o equipamento produza ruídos de natureza de campo eletromagnético que perturbe o funcionamento de outros e dele mesmo.
Através de legislação pertinente, um número cada vez maior de equipamentos eletro-eletrônicos deve ser avaliado através de ensaios quanto a esses dois aspectos: a emissão e a imunidade.
Então, essa é a finalidade básica do estudo de um aterramento, da escolha adequada do tipo de aterramento para evitar correntes comuns.
É assegurar, ao usuário da instalação, segurança para o equipamento que está instalado, para evitar certos tipos de sobretensão, que são provocadas por falhas na rede elétrica, como curto-circuito, por exemplo.
Mais uma finalidade do aterramento é a de promover uma referencia de potenciais para a boa operação dos sistemas elétricos, em especial quando há partes isoladas eletricamente, como um transformador.
Evitam os efeitos tanto no campo elétrico e campo magnético utilizando corretamente os EPI e EPC’s (choque elétrico, queimadura, arcos elétricos).
Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.
Em geral, os fenômenos físicos acontecem numa certa região do espaço. Essa região é chamada de campo. As grandezas físicas que darão origem aos campos recebem o nome de fontes de campos. Por exemplo, um corpo que possui quantidade de massa gera um campo do tipo gravitacional,cuja fonte é a quantidade de massa do corpo. Já em corpos eletrizados, o campo que é levado em consideração é o campo elétrico, que tem como fonte a quantidade de carga elétrica.
O campo elétrico varia com o inverso do quadrado da distância entre as cargas.
Quando o campo elétrico numa região tiver mesma intensidade, direção e sentido, as linhas de força estarão igualmente espaçadas, além de terem mesma direção e sentido. Este é o campo elétrico uniforme (CEU).
Geralmente eles ocorrem entre duas superfícies planas condutoras. Um exemplo de campo elétrico uniforme é aquele formado no interior da nuvem ou entre a base da nuvem e o solo, momentos antes de acontecer uma tempestade. O campo elétrico é uma grandeza medida em Newton por Coulomb (N/C) no Sistema Internacional de unidades. Também é utilizada uma medida equivalente, o Volt por metro (V/m).
Campo magnético caracteriza-se pela força que ele exerce em partícula eletrizada emmovimento; em particular, sobre corrente elétrica. Campo magnético pode ser gerado por corrente elétrica, ou por campo elétrico variável com o tempo.
Ímã ou magneto é corpo que, sem corrente elétrica ostensiva (corrente livre ou verdadeira, em bobina ou enrolamento) gera campo magnético. Possuindo esta propriedade, o corpo é dito imantado ou magnetizado; ou então, que ele possui magnetismo.
Chama-se Magnetismo, também, a parte da Física que estuda o campo magnético no vácuo e na matéria, seus efeitos sobre a matéria, sobre a carga elétrica em movimento e sobre a corrente elétrica; e os ímãs em particular. Há mais de um milênio já se usava do ímã como bússola.
Corrente elétrica gera campo magnético
Há séculos, acreditava-se que o magnetismo fosse fenômeno análogo à eletricidade, mas independente desta. Em 1820, Oersted, descobriu um fato que desmente esta presunção: corrente elétrica gera campo magnético. Logo, magnetismo é manifestação de cargas elétricas em movimento.
Em ímã não há corrente elétrica livre (ou verdadeira), mas existem correntes elétricas “intrínsecas” (correntes ligadas, ou de magnetização) associadas à própria estrutura da matéria. Ímãs possantes são constituídos essencialmente por ferro ou
por ligas tais como “alnico” e “permalloy”; são materiais ditos ferromagnéticos. Fracamente ferromagnéticos são o cobalto, o níquel e o gadolínio.
Ímã permanente e ímã temporário
A descrição acima caracteriza ímã permanente. Corpo ferromagnético não previamente magnetizado imanta-se quando submetido a um campo magnético.
Suprimindo-se o campo magnetizante, ou retirando-se o corpo do campo,
podem ocorrer dois casos:
a) a magnetização persiste: o corpo tornou-se ímã permanente;
b) a magnetização se extingue: o corpo só manifesta imantação enquanto
submetido ao campo, é pois ímã temporário.
No eletroímã, a corrente no enrolamento gera um campo magnético que imanta o núcleo; interrompida a corrente, o núcleo se desimanta.
Há algum exame específico a ser solicitado ao trabalhador de uma usina hidrelétrica que possa estar exposto a campos eletromagnéticos e fontes de energia, como por exemplo, o operador de usina?
Existe grande controvérsia a respeito dos efeitos dos campos eletromagnéticos no ser humano. Encontramos vários trabalhos que não demonstram esse efeito, por outro lado existem outros tantos que levantam suspeita sobre possíveis danos causados pela exposição ocupacional ou ambiental aos campos eletromagnéticos.
Algumas observações podem ser feitas:
• muitos trabalhos sobre o tema apresentam problemas metodológicos e muitos se baseiam em exposição anterior, que é de difícil mensuração ou comprovação;
• a legislação brasileira não determina os limites de tolerância para exposição ocupacional aos campos eletromagnéticos. A ANATEL adotou os limites da ICNIRP (Comissão Internacional para a Proteção Contra a Radiação Nãoionizante) para o controle das emissões de radiofreqüência provenientes de estações transmissoras de serviços de telecomunicações. A NR 009, no seu item 9.3.5.1, letra c, estabelece que, não havendo limites previstos na NR-
15 para algum risco, devem ser adotados os limites adotados pela ACGIH;
• os estudos iniciais sobre o assunto levantaram a suspeita de que crianças que residem próximas a linhas de transmissão têm uma probabilidade 1,5
(uma e meia) vezes maior de desenvolver leucemia;
• não há evidências de que a exposição a campos eletromagnéticos cause, diretamente, algum tipo de câncer em animais, mas há indícios que esse fator possa atuar como co-promotor;
• na Europa prevalece, em relação aos campos eletromagnéticos, o Princípio da Precaução, proposto na Conferência RIO92: "O Princípio da Precaução é a garantia contra os riscos potenciais que, de acordo com o estado atual do conhecimento, não podem ser ainda identificados. Este Princípio afirma que na ausência da certeza científica formal, a existência de um risco de um dano sério ou irreversível requer a implementação de medidas que possam
prever este dano".
• Isto posto, julgamos prudente:
• fazer medições dos níveis dos campos eletromagnéticos nos ambientes de trabalho com fontes de origem dos campos eletromagnéticos (subestações,
usinas, próximos a linhas de transmissão, etc);
• procurar manter os níveis abaixo dos limites de tolerância estabelecidos pela ACGIH.
É importante lembrar que a ACGIH alerta que os Limites de Exposição (Tolerância) são para exposições onde se acredita que a maioria dos trabalhadores possa ser repetidamente exposta dia após dia, sem efeitos adversos à saúde. Os valores do TLV devem ser usados como guias para controle da exposição a campos magnéticos e não devem ser considerados como linhas tênues entre níveis seguros e perigosos.
Do ponto de vista médico, não existe nenhum exame que possa ser formalmente realizado como indicador de efeito ou exposição a campos eletromagnéticos.
Dependendo do investimento que se pretende arcar, poderíamos sugerir:
- periodicamente, realizar um hemograma dos trabalhadores expostos ou
- acompanhar um determinado grupo de trabalhadores expostos, com a realização
periódica de hemograma;
- do ponto de vista epidemiológico, fazer um acompanhamento das doenças prevalentes nos trabalhadores expostos, com destaque para as leucemias, tumores cranianos e tumores de um modo geral, comparando com a prevalência na população geral.
Um alerta ressaltado pela ACGIH cita que o Limite de Tolerância - TLV pode não proteger trabalhadores com marcapassos cardíacos contra as interferências eletromagnéticas no funcionamento do marcapasso.
Comunicação e Identificação
É uma parte importante do controle do risco, como padronização dos procedimentos transmissão e operação, criando uma linguagem simples fazendo uma nomeclaturas e utilizando métodos seguros (cartões de segurança painéis de controle e padronizações das cores), e utilização de cones cercas e fitas.
Trabalho em Alturas, Maquinas e Equipamentos Especiais
Padronizações dos cinturão tipo paraquedista, com talabarte de segurança de seguranças de acordo com altura e estrutura a ser utilizada (cinta abdominais,
talabarte e paraqueda) padronizações de suas máquinas e equipamentos com seu manual de procedimentos (português) e na sua utilização (como limite de abertura carga instalada e condições de uso).
As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.
Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos devem ser vistoriados e limpos, sempre que apresentarem riscos provenientes de graxas, óleos e outras substâncias que os tornem escorregadios.
As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos devem ser dimensionados de forma que o material, os trabalhadores e os transportadores mecanizados possam movimentar-se com segurança.
As máquinas e os equipamentos de grandes dimensões devem ter escadas e passadiços que permitam acesso fácil e seguro aos locais em que seja necessária a execução de tarefas.
Regras Gerais
Todo e qualquer trabalho a ser executado pela contratada e/ou prestadora de serviços sobre área produtiva, deve possuir prévia autorização da fabricação.
1. O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e ser feito um isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam trabalhando embaixo. Ex.: Cuidado - Homens trabalhando acima desta área.
2. É obrigatório o uso do cinto de segurança para trabalhos em altura superior a 2
metros.
3. O transporte do material para cima ou para baixo deverá ser feito preferencialmente com a utilização de cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.
4. Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, para evitar acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas.
5. As Ferramentas não podem ser transportadas em bolsos; utilizar sacolas
especiais ou cintos apropriados.
6. Todo trabalho em altura deverá ser previamente autorizado pelo SESMT da
empresa contratante.
7. Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que possuírem a "Autorização para Trabalho em Alturas". Que será emitida com a apresentação de atestado médico capacitando-o para tal. Exames esses que devem conter pressão arterial e teste de equilíbrio. Estão impedidas de trabalhar em alturas pessoas com histórico de hipertensão ou epilepsia.
Recomendações para trabalho em altura
• Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço.
• Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender imediatamente o
serviço.
• Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas estuques);
instalar uma prancha móvel.
• Usar cinto de segurança ancorado em local adequado.
• Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado.
• É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado (cordas ou cestas especiais), caso não seja possível, a área destinada para jogar o material deve ser cercada, sinalizada e com a devida autorização
do SESMT da empresa Contratante.
• Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais
e ferramentas.
• Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas exclusivamente por eletricistas autorizados.
• Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para calçá-la.
• Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar.
• Não Improvisar.
Medidas de Controle do Risco Elétrico
a) desenergização
b) aterramento funcional (TN/TT/IT ) de proteção, temporário.
c) Equipotencialização
d) Seccionamento automático da alimentação
e) Dispositivo a corrente de fuga
f) Extra baixa tensão
g) Barreiras e invólucros
h) Bloqueios e impedimentos
i) Obstáculos e anteparos
j) Isolamento das partes vivas
k) Isolações duplas ou reforçadas
l) Colocação fora do alcance
m) Separação elétrica
legaaal
ResponderExcluirxD
ctrl-C ctrl-V
ResponderExcluirmuito bom o post, é o único que realmente define os tópicos. valeu brigadão.
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