Com tantas restrições, riscos e problemas inerentes à energia nuclear, fica a pergunta: por que continuar investindo nesse tipo de tecnologia, se existem tantas outras alternativas disponíveis, muito menos arriscadas e MUITO MAIS BARATAS? Sim, porque, se não bastassem todos os riscos, a energia nuclear é a opção energética mais cara.
Para efeito de comparação, com os mesmos recursos previstos para a construção de Angra 3, seria possível instalar um parque de turbinas eólicas com o dobro da potência em no máximo um terço do tempo (2 anos), gerando 32 vezes mais empregos, sem produzir lixo radioativo ou trazer risco de acidentes graves. O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) também é outro exemplo. Com apenas R$ 850 milhões, o programa conseguiu promover a economia de 5.124 MW. Ou seja, com 12% do custo de Angra 3, disponibilizou-se quase quatro vezes mais energia do que ela geraria.
O mercado de renováveis é um grande negócio no mundo todo, com uma taxa de crescimento de cerca de 30% ao ano. As instalações renováveis atraem novos investimentos, geram empregos e aquecem a economia local. De acordo com o relatório R[e]volução Energética, produzido pela organização, até 2008 as energias renováveis poderão suprir 88% da demanda por energia, sendo 38% de energia hidrelétrica, 26% de biomassa, 20% de energia eólica e 4% de geração solar. Na Alemanha elas são responsáveis por 10 % do suprimento energético do país. A China tem planos de aumentar em 10 vezes a quantidade de energia gerada pelas renováveis em sete anos.
O potencial brasileiro de geração de energia a partir dos ventos é gigantesco. Segundo dados do Atlatas Eólico Nacional, elaborado pelo governo federal, chega a 143 mil megawatts (MW), considerando-se apenas a instalação em terra. Com turbinas no mar, o potencial é ainda maior. No nordeste do país, o potencial eólico chega a 75 mil MW, dos quais 25 mil MW se concentram no Ceará. No entanto, aproveitamos hoje apenas 247 MW por meio de 16 parques eólicos distribuídos em oito estados brasileiros.
Para efeito de comparação, com os mesmos recursos previstos para a construção de Angra 3, seria possível instalar um parque de turbinas eólicas com o dobro da potência em no máximo um terço do tempo (2 anos), gerando 32 vezes mais empregos, sem produzir lixo radioativo ou trazer risco de acidentes graves. O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) também é outro exemplo. Com apenas R$ 850 milhões, o programa conseguiu promover a economia de 5.124 MW. Ou seja, com 12% do custo de Angra 3, disponibilizou-se quase quatro vezes mais energia do que ela geraria.
O mercado de renováveis é um grande negócio no mundo todo, com uma taxa de crescimento de cerca de 30% ao ano. As instalações renováveis atraem novos investimentos, geram empregos e aquecem a economia local. De acordo com o relatório R[e]volução Energética, produzido pela organização, até 2008 as energias renováveis poderão suprir 88% da demanda por energia, sendo 38% de energia hidrelétrica, 26% de biomassa, 20% de energia eólica e 4% de geração solar. Na Alemanha elas são responsáveis por 10 % do suprimento energético do país. A China tem planos de aumentar em 10 vezes a quantidade de energia gerada pelas renováveis em sete anos.
O potencial brasileiro de geração de energia a partir dos ventos é gigantesco. Segundo dados do Atlatas Eólico Nacional, elaborado pelo governo federal, chega a 143 mil megawatts (MW), considerando-se apenas a instalação em terra. Com turbinas no mar, o potencial é ainda maior. No nordeste do país, o potencial eólico chega a 75 mil MW, dos quais 25 mil MW se concentram no Ceará. No entanto, aproveitamos hoje apenas 247 MW por meio de 16 parques eólicos distribuídos em oito estados brasileiros.
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