O ser humano comprovadamente é um "animal" gregário. Basta observar os ambientes que freqüentamos ao longo de nossa vida:
Chegamos a este mundo no seio de uma família;
Os trabalhos de parto normalmente contam com uma equipe de profissionais de saúde;
Quando crescemos um pouco, vamos para a escola (começando cada vez mais cedo este processo de socialização);
Mais adiante, alguns prestam o serviço militar;
Outros, em paralelo, lutam para passar no vestibular;
Os que conseguem, convivem com colegas de classe na busca do tão sonhado "canudo";
Depois, vem o mercado de trabalho, que para alguns significa um vínculo de carteira assinada, mas para outros, variantes do emprego, desde o empreendedorismo, passando pela terceirização, contratos como interinos e temporários e até atividades informais da economia subterrânea;
É claro que a população economicamente ativa não vive só para o trabalho. Há espaço para o lazer, em sua maioria envolvendo atividades coletivas;
Muitos ainda participam de comunidades religiosas para cultivar seu lado espiritual;
E, finalmente, até por ocasião da morte, uma pessoa se encontra cercada de amigos e entes queridos num velório, dependendo de uma equipe para carregar seu caixão ao ser levado à sepultura.
Por tudo isso, apressadamente, poderíamos concluir que trabalhar em equipe é algo tão natural quanto o ato de respirar: fazemo-lo instintivamente até durante o sono.
É um interessante paralelo, pois, também a respiração pode ser aperfeiçoada. Vide os artistas e cantores que aprendem a utilizar seu diafragma e aprendem técnicas de impostação para obter um maior volume e qualidade da voz.
Assim, se quisermos aperfeiçoar nossa capacidade de trabalhar em equipe, há muito que aprender, não obstante, vivermos em sociedade com relações de interdependência desde que nos entendemos por gente.
Além disso, é importante não cairmos na generalização de que o trabalho em equipe constitui sempre a solução de todos os males, como uma verdadeira panacéia.
Há muitos mitos em torno do trabalho em equipe que precisam ser questionados e devidamente esclarecidos.
Também, neste assunto, se aplica o princípio de que o uso excessivo de um ponto forte (o trabalho em equipe, por exemplo) pode torná-lo vulnerável. Afinal, a diferença entre veneno e remédio é a dosagem.
AMÉRICO MARQUES FERREIRA
Consultor Sênior do MVC
Chegamos a este mundo no seio de uma família;
Os trabalhos de parto normalmente contam com uma equipe de profissionais de saúde;
Quando crescemos um pouco, vamos para a escola (começando cada vez mais cedo este processo de socialização);
Mais adiante, alguns prestam o serviço militar;
Outros, em paralelo, lutam para passar no vestibular;
Os que conseguem, convivem com colegas de classe na busca do tão sonhado "canudo";
Depois, vem o mercado de trabalho, que para alguns significa um vínculo de carteira assinada, mas para outros, variantes do emprego, desde o empreendedorismo, passando pela terceirização, contratos como interinos e temporários e até atividades informais da economia subterrânea;
É claro que a população economicamente ativa não vive só para o trabalho. Há espaço para o lazer, em sua maioria envolvendo atividades coletivas;
Muitos ainda participam de comunidades religiosas para cultivar seu lado espiritual;
E, finalmente, até por ocasião da morte, uma pessoa se encontra cercada de amigos e entes queridos num velório, dependendo de uma equipe para carregar seu caixão ao ser levado à sepultura.
Por tudo isso, apressadamente, poderíamos concluir que trabalhar em equipe é algo tão natural quanto o ato de respirar: fazemo-lo instintivamente até durante o sono.
É um interessante paralelo, pois, também a respiração pode ser aperfeiçoada. Vide os artistas e cantores que aprendem a utilizar seu diafragma e aprendem técnicas de impostação para obter um maior volume e qualidade da voz.
Assim, se quisermos aperfeiçoar nossa capacidade de trabalhar em equipe, há muito que aprender, não obstante, vivermos em sociedade com relações de interdependência desde que nos entendemos por gente.
Além disso, é importante não cairmos na generalização de que o trabalho em equipe constitui sempre a solução de todos os males, como uma verdadeira panacéia.
Há muitos mitos em torno do trabalho em equipe que precisam ser questionados e devidamente esclarecidos.
Também, neste assunto, se aplica o princípio de que o uso excessivo de um ponto forte (o trabalho em equipe, por exemplo) pode torná-lo vulnerável. Afinal, a diferença entre veneno e remédio é a dosagem.
AMÉRICO MARQUES FERREIRA
Consultor Sênior do MVC
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