terça-feira, 8 de setembro de 2009

As usinas nucleares vaga-lume

As usinas nucleares necessitam de paradas prolongadas para manutenção programada, troca de elementos combustíveis, aplicação de medidas preventivas e corretivas e inspeção em equipamentos. Além desses períodos de inatividade, usinas nucleares operam sob risco permanente de sofrerem saídas acidentais do Sistema Interligado Nacional (SIN).

As paradas para recarga de Angra 1 e 2 ocorrem em intervalos de 12 a 18 meses, correspondentes aos ciclos de sua operação, por períodos que duram, em média, entre 30 e 45 dias. Tais paradas exigem geração complementar para suprir a ausência do fornecimento de eletricidade pelas termonucleares ao SIN.

De acordo com a Eletronuclear, Angra 1 ficará desligada por seis meses ao longo de 2008. Em fevereiro, a usina saiu do Sistema Integrado Nacional para a manutenção de geradores de vapor em operação e outras tarefas de reparação e inspeção do sistema. As operações da usina deverão ser retomadas apenas em abril. Em seguida, serão novamente paralisadas para tarefas preparatórias à substituição de dois geradores de vapor. A previsão é que a usina volte a gerar energia apenas em 2009.

Toda a vez que as usinas param de gerar energia, entram em cena as termelétricas – usinas extremamente poluentes, contribuindo assim para a emissão de mais gases de efeito estufa.

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