terça-feira, 8 de setembro de 2009

Usina Nuclear no Brasil -

A construção de Angra 1, primeira usina nuclear brasileira, com capacidade de 657 megawatts (mw), foi iniciada em 1972. A usina passou a operar comercialmente apenas em janeiro de 1985. Devido a uma série de problemas em equipamentos, a indisponibilidade de Angra 1 nos primeiros anos de operação era elevadíssima se comparada a padrões internacionais. As paradas freqüentes levaram a usina a ser apelidada de vaga-lume. Muito dinheiro foi gasto para resolver os problemas e garantir a estabilidade no fornecimento de energia à rede elétrica.

Em julho de 1975, foi celebrada a assinatura do Acordo sobre Cooperação para Uso Pacífico da Energia Nuclear, o chamado Tratado Brasil-Alemanha. O acordo concretizou a aquisição das usinas Angra 2 e 3 da empresa alemã “Kraftwerk Union A.G. – KWU”, subsidiária da Siemens.

As obras civis de Angra 2 – com capacidade de 1.300 mw - foram iniciadas em 1976. A previsão inicial era que a usina entrasse em operação em 1983, mas o empreendimento foi progressivamente desacelerado devido à redução dos recursos financeiros disponíveis. Em 1995, foi decidida a retomada das obras de Angra 2 e realizada concorrência para a contratação da montagem eletromecânica. A usina entrou em funcionamento apenas no ano 2000.

Angra 3, embora constasse do acordo original de 1975, até hoje não foi construída. Em junho de 2007, o CNPE decidiu pela sua construção, pela Resolução número 3.
O potencial brasileiro de geração de energia a partir dos ventos é gigantesco. Segundo dados do Atlatas Eólico Nacional, elaborado pelo governo federal, chega a 143 mil megawatts (MW), considerando-se apenas a instalação em terra. Com turbinas no mar, o potencial é ainda maior. No nordeste do país, o potencial eólico chega a 75 mil MW, dos quais 25 mil MW se concentram no Ceará. No entanto, aproveitamos hoje apenas 247 MW por meio de 16 parques eólicos distribuídos em oito estados brasileiros.

Veja também: As usinas vaga-lume

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